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terça-feira, 24 de maio de 2011

Embrapa obtém primeiras plantas transgênicas de cana-de-açúcar

Estas plantas foram selecionadas em laboratório e, dentro de três meses, estarão em estágio de multiplicação in vitro para serem avaliadas em casa de vegetação. Até maio de 2012, terão sido avaliadas quanto às características de tolerância à seca. Após estes processos, aquelas plantas que apresentarem melhor desempenho, tanto agronômico quanto das características pretendidas, terão potencial de avaliação a campo mediante aprovação de processo junto a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Este é um trabalho realizado em parceria entre a Embrapa Agroenergia e a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que possui laboratórios com características exigidas pelas normas da CTNBio para estudos com organismos geneticamente modificados. A Empbrapa conta com o apoio também da Japan Internacional Research Center for Agricultural Sciences (Jircas), empresa de pesquisa vinculada ao governo japonês.

CINCO ANOS DE ATUAÇÃO

Hoje, 24 de maio de 2011, a Embrapa Agroenergia(Brasília/DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), completa cinco anos, estando programadas diversas atividades comemorativas, a ser realizadas, no próprio dia 24, na Sede da Embrapa Agroenergia e no dia 25, na Embrapa Cerrados.

No primeiro dia pela manhã, o Diretor-Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Maurício Lopes, falará sobre Cenários e tendências para a pesquisa em biomassa e bioenergia: desafios e oportunidades para a Embrapa e serão apresentados à sociedade um produto tecnológico e o primeiro livro editado pela Unidade.

Resultado inédito de pesquisa da Unidade será divulgado, com a confirmação das primeiras plantas transformadas de cana-de-açúcar contendo o gene DREB2A, que confere tolerância à seca. Nos laboratórios da Embrapa foram obtidas as primeiras plantas transgênicas, e vencida essa etapa crítica do processo de melhoramento genético, vão se acelerar os passos para a obtenção de cultivares comerciais.

O livro Complexo Agroindustrial de Biodiesel no Brasil: competitividade das cadeias produtivas de matérias-primasé o resultado das análises documentais e das discussos geradas por grupos de especialistas. A obra, que tem como editores técnicos os pesquisadores Antônio Maria Gomes de Castro , Suzana Maria Valle Lima e João Flávio Veloso Silva, é composta por quatorze capítulos e visa identificar o estado-da-arte, os gargalos e oportunidades de pesquisa e de produçao , considerando cinco espécies cultivadas para biodiesel e suas respectivas cadeias produtivas.

Finalizando a programação do dia 24, será prestada homenagem a Amigos da Embrapa Agroenergia, pessoas e instituições que colaboraram para a instalação e operacionalização da Unidade e para a obtenção dos resultados já conseguidos.

"É um momento de comemoração, não só por ser data do aniversário, mas também, e principalmente, pelas conquistas e resultados obtidos neste curto espaço de tempo", disse Frederico Durães, Chefe-Geral da Embrapa Agroenergia

Esse será o primeiro aniversário comemorado na nova Sede da Unidade (foto acima) que, em uma área de 9.445,73 m², está estruturada em 4 Laboratórios Temáticos (Gestão do Conhecimento, Biologia Energética, Processamento de Matérias-primas Energéticas, Aproveitamento de Coprodutos e Resíduos) e conta ainda com o suporte de uma Central de Análises Químicas e Instrumentais, juntamente com um complexo de Plantas-Piloto. A Embrapa Agroenergia conta, atualmente , com um quadro de 74 funcionários, sendo 29 pesquisadores, 36 analistas e 9 assistentes.

No dia 25 pela manhã, será inaugurado o Núcleo de Apoio a Culturas Energéticas (Nace), um laboratório construído em uma parceria entre Embrapa Agroenergia e Embrapa Cerrados, com financiamento parcial da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Na ocasião, será assinado um Termo de Compromisso entre as Unidades para definir objetivos, responsabilidades e atribuições nas pesquisas com pinhão-manso, macaúba, cana-de-açúcar e dendê. O Nace servirá de apoio aos trabalhos de experimentação que visam desenvolver espécies com maior potencial para produção dos biocombustíveis etanol e biodiesel.

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Colar Daniela Garcia - Jornalista
Telefone: (61) 3448-1581

Em 560 municípios, será possível fazer chamadas para cidades vizinhas pagando tarifa local

A mudança faz parte da revisão do Regulamento sobre Áreas Locais para o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Os valores de ligações entre fixos e móveis não sofrerão mudanças com as alterações das áreas locais.

As regiões metropolitanas contempladas no regulamento são as de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Londrina (PR), Maringá (PR), Baixada Santista (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Vale do Aço (MG), Rio de Janeiro (RJ), Grande Vitória (ES), Goiânia (GO), Vale do Rio Cuiabá (MT), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Agreste (AL), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE), Natal (RN), Cariri (CE), Fortaleza (CE), Sudoeste Maranhense (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Boa Vista - Capital (RR), Central (RR), Sul do Estado (RR), Florianópolis (SC), Chapecó (SC), Vale do Itajaí (SC), Norte/Nordeste Catarinense (SC), Lages (SC), Carbonífera (SC) e Tubarão (SC).

Nas regiões da Foz do Rio Itajaí (SC), Grande São Luís (MA) e de São Paulo (SP), todos os municípios já são considerados uma mesma área local. Também serão incluídas na mudança as áreas de desenvolvimento integrado que incluem o Distrito Federal e cidades do Entorno (DF/GO/MG), Polo de Petrolina e Juazeiro (PE/BA) e a Grande Teresina (PI/MA).

A lista de todas as localidades contempladas com a mudança pode ser conferida na página da Anatel na internet. 

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estratégias para mercado de carne ovina são tema do quinto módulo de capacitação continuada

Estratégias para comercialização e marketing no mercado da carne ovina serão temas abordados no quinto e último módulo do curso Inclusão Produtiva da Caprinocultura e da Ovinocultura no Semiárido Nordestino, que esta acontecendo nos dias 25 e 29 de abril no Hotel Plaza Praia Suítes, em Fortaleza (CE). 

  O curso, promovido pela Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), tem como objetivo promover a capacitação de técnicos multiplicadores envolvidos nos projetos Aprisco (Sebrae) e Bioma Caatinga (Banco do Brasil) nos nove estados da região, para que eles difundam inovações tecnológicas em ovinocultura de corte junto a produtores rurais. 

O quinto módulo trará formação sobre custos de produção e comercialização de ovinos de corte, canais de comércio no Brasil, tecnologias para processamento e fabricação de produtos, situação da agroindústria de carne ovina no Nordeste brasileiro, boas práticas de fabricação e gastronomia. Em pauta, assuntos como legislação sobre alimentos de origem animal, rastreabilidade da cadeia produtiva, política de controle de qualidade dos produtos, ciência e tecnologia da carne. 

Com essa quinta etapa, o curso contempla aspectos que vão desde o planejamento nas propriedades até a implantação dos sistemas de ovinos para produção de carne, abate e comercialização para mercado consumidor e agroindústrias. A capacitação continuada é uma das estratégias em conjunto entre Embrapa, Sebrae e Banco do Brasil na região Nordeste para a difusão de conhecimentos e tecnologias aos setores produtivos das cadeias de caprinocultura e ovinocultura.


Fonte: Embrapa Caprinos e Ovinos

Governo promete adotar medidas para atender arrozeiros gaúchos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento levará à próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na próxima quinta, dia 28, duas propostas de apoio aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul.
– Vamos acrescentar duas medidas importantes. Numa, vamos prorrogar os vencimentos do Produsa, para não criar uma situação de dificuldade adicional para o arrozeiro. A segunda coisa é que vamos aumentar de 80 para 100% a possibilidade do EGF – explicou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
As decisões foram tomadas durante reunião realizada na tarde de hoje, com a presença de representantes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) e do secretário de Política Agrícola do Ministério, Edilson Guimarães.
Um dos votos que o Ministério da Agricultura levará ao CMN vai propor a prorrogação das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz da safra 2010/2011. A outra proposta é estender o prazo de adesão ao Programa de Estímulo a Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) emergencial – linha de crédito disponibilizada aos orizicultores que tiveram as lavouras destruídas pelas chuvas de 2009 e de 2010 –, que venceu no dia 30 de março.
O EGF é uma linha de crédito utilizada para financiar a estocagem de produtos agrícolas abrangidos pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para venda futura em melhores condições de mercado. A medida, somada aos leilões de apoio à comercialização realizados pelo Governo, deve estimular a recuperação dos valores recebidos pelos produtores.
O Produsa é uma opção de crédito destinada a financiar a recuperação de estruturas e despesas para formação das lavouras dos produtores atingidos pelas enxurradas e alagamentos causados pelo fenômeno El Niño em 2009 e 2010.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Energia no País custa o dobro da média mundial

BRASÍLIA - O Brasil tem geração abundante de energia. O problema, na avaliação de Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), é a carga tributária do setor, que ultrapassa 50%.
Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a Commodities Research Union (CRU), consultoria internacional que acompanha preços de matérias-primas para diversos setores como mineração, siderurgia e energia elétrica. "Isso nos coloca em uma situação insustentável", diz. "O custo da energia, descontada a inflação, dobrou em nove anos no Brasil."
Para a produção de cloro e soda cáustica, a maior pressão vem de produtos dos Estados Unidos. "A tendência é o setor deixar de existir no Brasil", afirma Manoel Carnaúba Cortez, vice-presidente executivo da Braskem. Segundo ele, o País já importa 1 milhão de toneladas de soda cáustica por ano, para um consumo total de 2 milhões de toneladas.
Outro problema, aponta o executivo, é o custo do gás, que corresponde a US $ 4,5 o milhão de BTU (unidade de medida de poder calorífico) nos EUA, enquanto no Brasil ja chega a US $ 14. Por essa razao, a COMPANHIA está construindo Uma fábrica no México e avaliar a abertura de novas unidades em outros países que excluem o Brasil. Segundo Cortez, EUA e Peru Dá ser locais "atrativos" para a COMPANHIA.
Segurança para investir. A Stora Enso vai abrir uma fábrica de celulose no Uruguai, onde a empresa sabe que não enfrentará diversos obstáculos encontrados no País, segundo Otávio Pontes, vice-presidente de comunicação da companhia. Além de energia por um custo bem mais baixo, o executivo pondera que a empresa não enfrentará a dificuldade de fazer a compensação de impostos ao longo da cadeia. "Para fazer um investimento no Brasil, mesmo que seja para exportação, paga-se 17% de imposto e só se consegue compensar 5%", queixa-se Pontes. Esses fatores, segundo ele, trazem insegurança para investimentos no País. "Quando comparamos duas fábricas, uma no Brasil e outra no Uruguai, constatamos que a do país vizinho tem muito menos problemas."
Na produção de papel voltada para revistas e publicações, apesar de não haver incidência direta de impostos, o executivo reclama que os tributos incluídos nos insumos, especialmente o ICMS embutido no custo da energia elétrica, tornam seu custo maior do que os similares produzidos no exterior. "Hoje já sobra capacidade de produção de papel no País, por causa do aumento de importações", afirma Pontes.
Tanto que a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) pediu ao governo a elevação do Imposto de Importação, alegando prática de dumping por parte de vários exportadores. O processo está em análise pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Na ocasião do fechamento da fábrica em Aratu, o presidente da Novelis no Brasil, Alexandre Almeida, disse ao Estado que o alto custo da energia, que representa 35% do preço final do produto, aliado à valorização do real, desencadearam o fim da unidade, que tinha capacidade para produzir 60 mil toneladas de alumínio primário por ano.
"Se juntarmos essa situação com a valorização do real, temos um custo de produção muito acima do custo dos concorrentes." Em nota, a empresa argumentou que a unidade apresentava prejuízo operacional desde 2009, diante da queda nos preços do alumínio no mercado global.
Estadão

Aprovado incentivo para dessalinização da água

Aparelhos utilizados para transformar água salgada em água potável poderão ficar isentos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), caso seja transformado em lei projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, em decisão terminativa. A proposta precisa ainda do aval da Câmara dos Deputados.

A medida alcança aparelhos de osmose inversa e equipamentos de destilação - incluindo partes e acessórios -, utilizados em processos de dessalinização da água. Com a proposta - PLS 337/2009 -, o autor, senador João Vicente Claudino (PTB-PI), quer incentivar a adoção do processo, ampliando a oferta de água potável à população.

O autor argumenta que, apesar de expressivas, as reservas de água existentes no subsolo da Região Nordeste apresentam salinidade. Para o aproveitamento desse potencial subterrâneo, é preciso fazer a dessalinização, processo já adotado com sucesso por prefeituras do interior do país, para fornecimento de água em período de seca, conforme explica João Vicente Claudino.

Favorável à matéria, o relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), considerou que a isenção prevista no projeto resultará em benefícios para a população que enfrenta seguidos períodos de estiagem.

"Em muitas regiões do Nordeste, quando se fura um poço, a água é salobra, sendo preciso comprar o equipamento para fazer o tratamento da água. Muitas localidades longínquas do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia precisam dessa solução", argumentou. O relator apresentou emenda de redação aperfeiçoando o texto da ementa do projeto.

FONTE

Carga tributária reduz crescimento do país, mostra Ipea

O aumento do volume dos impostos cobrados dos brasileiros funciona como um freio para o crescimento econômico. A conclusão é do economista Adolfo Sachsida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), responsável por um estudo inédito sobre a relação entre a carga tributária e seus efeitos sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o economista, o aumento de 1% da carga de tributos reduz o PIB, no longo prazo, em até 3,8%. O efeito negativo também pode ser sentido no curto prazo. Nesse caso, a mesma elevação do peso dos impostos provoca uma desaceleração de 0,42% na economia.
– Mais importante do que a magnitude da redução do PIB, é o indício de que a carga tributária está se colocando como um obstáculo ao crescimento de longo prazo da economia brasileira – argumenta Sachsida.
Para o pesquisador do Ipea, a conclusão "óbvia" do estudo é que a redução da carga tributária teria potencial para "dinamizar" o crescimento econômico brasileiro, sobretudo, de longo prazo.
A arrecadação federal no primeiro trimestre deste ano bateu mais um recorde. No período, os contribuintes recolheram aos cofres públicos R$ 226,2 bilhões em impostos e contribuições, um aumento real de 11,96% em relação ao valor apurado nos primeiros três meses de 2010.
No ano, a arrecadação de impostos já está R$ 35,7 bilhões superior ao registrado no primeiro trimestre de 2010. Somente em março, a Receita recolheu quase R$ 71 bilhões em tributos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado

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