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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mercado de arroz ainda não reagiu como queríamos, diz Rossi

BRASÍLIA - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, admitiu nesta quinta-feira, 14, que, apesar das tentativas, o governo ainda não encontrou uma forma de sensibilizar o mercado de arroz, que tem levado a cotação dos preços para baixo nos últimos meses. "Temos toda a disposição de ajudar, mas não encontramos uma forma, ainda, de dar segurança à cadeia do arroz", afirmou, ao chegar à vice-presidência da República para tratar com outros ministros e com o presidente em exercício, Michel Temer, do novo Código Florestal.
Ao chegar ao Palácio do Planalto, Rossi encontrou um grupo de rizicultores, trabalhadores rurais e parlamentares que levaram o problema a Temer. O ministro ressaltou que a dificuldade não é pontual e que já abriu mão de algumas ferramentas de política agrícola para interferir no mercado e que essas ações ainda não geraram uma resposta adequada. "Não fomos eficientes ainda, porque o mercado não reagiu como queríamos", afirmou.
Engrossando o tom de voz, Rossi denunciou que o setor de comercialização não está ajudando no processo de elevação dos preços pagos ao produtor. "Não é correto deixar tudo nas costas dos produtores. O setor de comercialização está sentado em cima dos estoques e precisava ter uma posição mais solidária neste momento", criticou.
Sobre a possibilidade de usar o arroz para a produção de álcool, uma das propostas levadas pelo grupo de produtores, parlamentares e trabalhadores a Temer, Rossi disse ser uma medida possível, mas que não geraria resultados imediatos, o que os rizicultores precisariam neste momento. "Isso é mais para médio e longo prazos", declarou o ministro da Agricultura.

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